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FEBEAFU - Festival de Besteiras que Assolam o Futebol

Marco Antonio Marques Mazzoni

APRESENTAÇÃO

O futebol é o esporte mais praticado e mais assistido em todo o mundo. Levanta paixões, diverte e aproxima pessoas. Às vezes, as afasta também.

Como em todo esporte, há regras criadas e mantidas por um órgão internacional, no caso, a FIFA. Infelizmente, ao contrário de vários outros esportes, são regras quase imutáveis. Não evoluem e ainda não utilizam recursos tecnológicos no tocante às arbitragens.

Embora não sejam tantas as regras, apenas 17, a grande maioria dos praticantes, ou seja, treinadores e jogadores, principalmente estes, não as conhece na totalidade. Este fato é um erro gravíssimo, porque quem não conhece as regras certamente não irá praticar um bom futebol.

Em qualquer livraria se pode encontrar publicações com tais regras. Aqueles que gostam, comentam e, principalmente, praticam o futebol deveriam se aprofundar, já que a base de qualquer esporte são suas regras.

Os pontos seguintes, e tão importantes quanto as regras, são a organização e o movimento dos jogadores em campo, tanto em termos coletivos quanto individuais.

As escolinhas dos próprios clubes e de outras entidades, bem como as equipes de base a partir dos mais “pequerruchos” praticantes, são ou deveriam ser o ponto de partida para passar aos iniciantes esses pontos importantes, notadamente os fundamentos.

Infelizmente, além de se constatar que inúmeros jogadores profissionais não conhecem as regras do esporte, conhecem pouco também os seus fundamentos.

Os erros cometidos em todas as partidas, afora aqueles naturais provenientes do fato da não perfeição dos indivíduos, são em número alarmante e em muitas oportunidades levam as equipes a perder jogos que poderiam ter vencido ou, com muita sorte, empatar. O mais comum tem sido a apresentação de justificativas diversas, sendo a grande maioria relativa à arbitragem. O que os jogadores, individual ou coletivamente, deixaram de fazer ou fizeram erradamente pouco tem contado.

A postura de técnicos que berram à beira do campo, notadamente com reclamações à arbitragem ou indicando jogadas óbvias e simplórias, tais como “passa a bola pro fulano”, como se ele não treinasse a equipe e/ou os jogadores não soubessem o que fazer com (ou sem) a bola, é totalmente inconveniente, improdutiva e inócua.

Aqui pretendemos apresentar um conjunto bastante significativo de tais erros e indicar o que poderia/deveria ser feito para evitá-los. Além disso, sugerimos várias alterações nas regras no sentido de tornar as partidas de futebol mais interessantes.

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